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Tropical Diaspora Records®

Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 [verde] por Höröyá • PRÉ-ENCOMENDA

Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 [verde] por Höröyá • PRÉ-ENCOMENDA

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Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 [verde]

Primeira impressão com apenas 100 registros

Registros da Diáspora Tropical®
Série Coleção Pan-Africanismo - Höröyá em Vinil

Terceiro Álbum de Höröyá

Em seu terceiro disco, Höröyá segue firme em sua proposta musical, com reflexões aprofundadas sobre ritmos e línguas afro-brasileiras e da África Ocidental. Construindo um caminho sólido na criação de “possíveis e novas tradições”, o novo álbum, Pan Bras'Afree'Ke Vol.2, conta com a participação de grandes nomes como Famoudou Konate, Cheick Tidiane Seck, Jaques Morelembaum, Gabi Guedes e Davi Kopenawa Yanomami. As faixas, que foram gravadas entre São Paulo, Bamako e Bobo-Dioulasso, compõem um interessante panorama da musicalidade das origens africanas e da diáspora negra. O álbum conta com artistas de cinco países: Brasil, Mali, Guiné, Senegal e Burkina Faso e foi produzido em dois volumes, Pan Bras'Afree'ke Volumes 1 e 2. Sob o comando de André “Piruka”, as novas faixas avançam em polirritmias e compassos compostos, com arranjos de percussão que misturam concepções de Sabar, música Mandeng e Candomblé Ketu e Nagô, e melodias que mantêm proximidade com funk, jazz e afro-beat. O nome e o conceito do álbum vêm do movimento Pan-Africano, um importante movimento sócio-político-cultural. Com uma proposta artística única, trabalhando em conjunto com grandes mestres de diversos países, pensando o tradicional com o moderno, a música do Höröyá agrada um público amplo e o grupo se consolida como uma banda reconhecida e necessária no cenário musical brasileiro.

O afrobeat estava em voga há alguns anos. Todos procuravam inspiração em África, especialmente na música e nas palavras de Fela Kuti, o grande músico nigeriano que criou o Afrobeat do Highlife da África Ocidental e o funk afro-americano que encontrou depois de ter contacto com os Panteras Negras nos EUA. No Ocidente, a cena musical independente estava em crise e o Afrobeat parecia oferecer uma boa oportunidade para resgatar os músicos ocidentais que, perante um presente vazio e despolitizado, pensavam que “tornar-se africanos” poderia dar-lhes um excedente muito necessário na indústria. Grande baterista e compositor da África dos anos 70, Tony Allen começou a fazer turnês, aparecendo em todos os festivais do Ocidente e colaborando em todos os novos discos feitos. Algumas bandas começaram a incluir músicos da diáspora africana que serviam para legitimar as bandas como figurantes coloridos e ajudavam a autenticar ritmos e letras. O afrobeat estava em toda parte. Veio do Ocidente e recuperou algum passado glorioso perdido na “escuridão” da história africana. Em países como o Brasil, mas também nos EUA, o Afrobeat serviu para que as elites (brancas) descobrissem a herança africana sem se sentirem incomodadas com isso. É algo muito estranho se considerarmos que o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. De alguma forma, numa reelaboração distorcida da dialéctica hegeliana Mestre-Escravo abordada por Frantz Fanon, o Ocidente reconheceu a sua dependência da tradição musical africana sem reconhecer a independência de África relativamente à sua visão do mundo.

Trecho de Gri Gri Bá editado por Dj Dr.Sócrates


Isenção de responsabilidade: as imagens mostradas são apenas para fins ilustrativos e de maquete e podem não ser uma representação exata do produto.


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